quinta-feira, 25 de março de 2010

Tal pai, tal filho

O pai Ernane nos chama de corneteiros. O filho Ernaninho de desrespeitosos e sem discernimento. Discordamos do pai e do filho; brincadeiras a parte, o que se escreve aqui é a realidade de nossa cidade neste momento, as denúncias, sejam do executivo, sejam do legislativo, não são palavras ao vento, são documentos comprobatórios e que ao invés de respondidos são simplesmente ignorados.
É mister que o vereador Ernaninho defina discernimento; vamos ajudá-lo, trata-se de substantivo masculino e significa a faculdade de julgar as coisas clara e sensatamente, critério, tino, juízo, apreciação, análise, sagacidade e perspicácia.
Se houver em si um pouco destas qualidades, e entre elas apreciação, análise, sagacidade e perspicácia, com uma simples verificação nas planilhas, inseridas neste site “anônimo”, da escola da Topolândia, os projetos comparativos da escola na licitação de 2008 e 2009, a mentira das salas a mais, o escândalo da concorrência para pintura dos próprios e em sua própria casa (o Legislativo) com serviços e notas estranhas, verá que nós temos discernimento de sobra.
O conluio de aceitar o errado, defender o errado não nos parece digno de alguém que se arvora em julgar o discernimento dos outros; como vereador você tem compromisso assumido perante seus eleitores e povo em geral de fiscalizar os erros de seu pai e como filho, o dever de defender o pai; é necessário que ache o equilíbrio, a medida certa e isto somente você poderá fazer.
Enganar seu pai também (e a população) dizendo que em um ano e dois meses foi feito algo que se deva comemorar e que deve continuar nesse ritmo é viabilizar a eleição de qualquer um (até o famoso poste) e despedir-se da vida pública, bem mais rico é verdade, mas sem qualquer coisa a comemorar.
Há muito que fazer, muito que observar, muito a cobrar e exemplificamos entre outros, o superfaturamento da obra da Topolândia, escola Henrique Botelho, Acqua, Sollus. Tudo isso aconteceu em apenas três meses (julho a setembro) e espero que não seja isto que esteja sendo parabenizado.
Precisamos (a população) que você e os demais vereadores tenham realmente discernimento, ou seja, que tenham a faculdade de julgar as coisas clara e sensatamente e principalmente que assim o façam, imediatamente.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Pior a cada dia....

A coisa fica pior a cada dia. O nosso prefeito pede que sejamos perdoados por não sabermos o que falamos e pelas demais que se deixam influenciar. Ora ainda para que estas pessoas influenciáveis formem opiniões próprias.
Ainda temos que conviver com estas frases estapafúrdias; obviamente quem não sabe o que fala é o próprio que insiste em inverdades da escola da Topolândia; já está na hora de reconhecer o óbvio (e consertar), que há superfaturamento na obra e as planilhas anexadas na matéria "Enquanto isso na Topolândia.....", demonstram claramente. Ali não se tenta influenciar ninguém, apenas apresentam-se as provas necessárias para constatação do superfaturamento.
Teimosamente, insiste na versão que a empresa ganhadora não quis concluir os serviços e que foram chamadas outras concorrentes para executar os serviços por aqueles preços. A versão que conhecemos não é esta, mas independentemente de ser ou não verdade isto, não dá direito a prefeitura de dobrar o preço da obra. A planilha elaborada pela empresa GEOMÉTRICA e Departamento de Obras Públicas, com todos os projetos existentes chegou próximo a R$ 4.300.000,00 com todos os serviços incluídos e se há dúvida, basta olha-las. Se houvesse competição real, o preço seria reduzido ainda.
Demonstrando total desconhecimento e tentando justificar o injustificável, acrescenta cinco salas de aula. Desafiamos a demonstração deste fato, mas para que não haja perda de tempo, postamos os dois projetos constantes nos editais de 2008 e 2009. Numeramos todas as salas de aula e o total em ambos os casos foram iguais, ou seja, 24 salas. (compare)
O consultório odontológico tem custo insignificante, visto tratar-se apenas de uma parede e uma pia; as pastilhas não chegam a R$ 100.000,00. Para quase R$ 8.000.000,00 falta muito prefeito, principalmente explicações.
Vimos insistindo para que haja assessoria efetiva e competente; a incompetência ou má fé, não podem ser imputadas aos cidadãos e é o que está ocorrendo na nossa cidade.

domingo, 14 de março de 2010

Nosso elefante branco (ou cinza)...


A expressão vem de um costume do antigo reino de Sião, situado na atual Tailândia, que consistia no gesto do rei de dar um elefante branco aos cortesãos que caíam em desgraça. Sendo um animal sagrado, não podia ser posto a trabalhar. Como presente do próprio rei, não podia ser vendido. Matá-lo, então, nem pensar. Não podendo também ser recusado, restava ao infeliz agraciado alimentá-lo, acomodá-lo e criá-lo com luxo, sem nada obter de todos esses cuidados e despesas. Daí o ditado significar algo que se tem ou que se construiu, mas que não serva para nada.
O nosso “elefante cinza”, presente do ex-prefeito Juan, o Centro de Convenções da Praia Grande, continua a ser alimentado, tendo seus pertences furtados, sem qualquer iluminação e vigilância; gastou-se nesta obra o absurdo de R$ 3.500.000,00, serviços foram pagos sem de fato terem sido feitos, a administração atual tem conhecimento e nada faz.
Qual o motivo do não acionamento da empresa responsável - TETO CONSTRUÇÕES, o abandono do patrimônio do povo (elevador jogado no chão, sistema de ar condicionado incompleto, mas existente e sendo roubado, fiação sendo surrupiada, água correndo por toda a laje e paredes, destruindo o palco de madeira e paredes em forro de gesso acartonado, etc.) e a falta de informação pela prefeitura. A última novidade foi a avaliação da estrutura do prédio que insistia em “abrir” e não se dá a menor satisfação. Por quê?
O Ministério Público segue com processo sobre a irregularidade na altura da construção, falta de acessibilidade e banheiros para os usuários. Havia um vídeo circulando nas secretarias demonstrando o estado calamitoso desta e de outras obras da gestão passada, para onde foi? Estamos procurando este vídeo, se algum servidor utopista o tiver, mande-nos que o poremos no ar para relembrar a esta administração, o que precisa ser feito para consertar o passado e quem sabe como alerta e evitar os mesmos erros no presente. Já estão acontecendo e estão visíveis.
O que foi feito em relação a estas obras? Nada. Absolutamente nada e é isso que nos preocupa, pois sabemos que os autores daquelas façanhas estão trabalhando com a atual gestão. Além de inadmissíviel é incompreensível esta atitude.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Ainda é tempo Prefeito.

O superfaturamento das obras, contratação de institutos sem qualquer licitação e com histórico pouco recomendável, pouco caso com a população, revanchismo, tem sido a marca desta administração e em nada difere da anterior. É preocupante. Demos ao prefeito Ernane, quando em sua eleição, uma procuração para nos representar e administrar a cidade. Está na hora de cassá-la ou mudar alguns termos dela.
Quando o elegemos demos-lhe o direito de escolher sua equipe de governo sem qualquer interferência, mas é preciso que fique muito claro ao Prefeito que quem os paga somos nós. Entendemos que a política exige acordos, mas estes não podem ser benéficos para os “apoiadores de campanha” e maléfico para o povo e município.
É primordial que sua equipe trabalhe para o bem comum do povo, com competência e retidão. O que estamos presenciando são pessoas despreparadas intelectualmente e tecnicamente sem qualquer condição de estarem nos cargos assumidos e “se dando bem”. É inadminssível pagar incompetentes, como demonstrado na matéria aqui postada sobre a escola da Topolândia, ou que se utilizem de meios escusos, usando dois números de CPF´s. Se seu empregado, seria seu critério, sua análise, mas trata-se de funcionário público, por nós pago e então exigimos probidade e ética do mesmo.
Não o elegemos prefeito para satisfação de seu ego ou de seus parceiros; elegemo-lo porque o anterior era um corrupto cercado de ladrões por todo lado e dilapidava o dinheiro do povo. Em seu palanque, e conseqüente vitória, entre outros fatos havia a promessa de honestidade, transparência, equipe de governo técnica e não política, não ao revanchismo e outras promessa dignas de um candidato a prefeito.
O que aconteceu? O que mudou? Porque deste distanciamento de suas metas iniciais ou eram apenas mentiras? O tempo é seu pior inimigo, mas ainda é tempo.
Ainda acreditamos numa reviravolta. Utopistas? Somos? MICTMR.

sábado, 6 de março de 2010

Escola Topolandia: mais irregularidades

A Escola da Topolândia se-rá objeto de postagem específica e aguarda-se somente a análise da documentação enviada (edital e anexos). A matéria, do jornal Im-prensa Livre, informando vistoria e satisfação pelo encontrado na obra, obriga a uma prévia do que será a postagem futura. Solicitei ajuda dos “universitários” e ela veio.

A foto mostra o Prefeito, Secretário de Obras e não se entende porque a companhia nefasta e desnecessária, visto que de obras não entende absolutamente nada e tampouco poderá acrescentar alguma coisa nesta vistoria, do Sr Roberto Alves dos Santos (será aquele da duplicidade de documentos?) titular da pasta de Habitação.

Todos riem e parecem felizes, mas não deveriam. A foto, reproduzida acima, demonstra claramente o que se esperava não acontecer nesta administração. Existem projetos de estrutura e hidráulica e os mesmos não estão sendo obedecidos, em prejuízo para o município e lucros para a empresa Luxor.

A arquitetura não é obedecida, os pilares determinados em projeto (19x60cm) nem tampouco a viga de respaldo (19x80cm) que suportará a primeira laje. A tubulação hidráulica é trocada e colocada dentro do pilar estrutural.

O prefeito Ernane precisa deixar que profissionais técnicos, servidores municipais, fiscalizem a obra, acompanhem os serviços e verifiquem a real obediência aos projetos executivos e serviços pagos. Seria de bom tom que os vereadores, por eles acom-panhados, dessem uma chegadinha lá. Urgentemente.

Quanto ao superfaturamento da obra, absurdo por sinal, será demonstrado brevemente. Sem chance de justificativa.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Por que não ser transparente?

Não compreendemos a falta de transparência de nossos governos. Qual a motivação que leva o nosso, que no passado a exigia, a maquiar informações? Nossa saúde vai mal, contratou-se o Instituto Acqua para resolver os problemas do PSF – Programa de Saúde da Família e parece que ainda não o fez. Tudo bem, ainda não deu tempo, devemos levar isso em consideração e dar mais tempo.
Mas o que se cobra não é a solução (seria ótimo se assim já ocorresse), mas sim a transparência deste contrato. Este instituto começou seus trabalhos em agosto passado, com contratação simples, sem qualquer licitação ou propostas embasando o preço ofertado.
Foi baseada em parecer (?) da Secretaria de Assuntos Jurídicos, leia-se Dr Assis, que assim o embasou: “....fundamentado em razões que clamam uma tomada de decisão urgente, o Poder Público pode sim, abrir mão do procedimento licitatório....., notadamente, porque se trata de serviço indispensável, essencial”.
Fundamenta melhor ainda (?), “resgistre-se que a falta de licitação no caso em tela, além de permitida pelo art. 24 da Lei 86566/93 caráter emergencial), é também necessária, haja vista que não há tempo para que se proceda o trâmite licitatório, eis que há tempo de se verem paralisados os serviços de saúde, o que de modo algum poderia ocorrer”.
É pública a promessa do prefeito Ernane em tirar a antiga prestadora destes serviços. Notória também, desde seus primeiros dias de governo, em fazê-lo, sob justificativa de má prestação de serviços. Mas se esta era a intenção, por qual motivo não se iniciou desde os primórdios dias procedimento para processo licitatório? Busca de parcerias qualificadas e com reputação ilibada? Houve muito tempo, 210 dias.
“Empurrou-se com a barriga” e quando interessante, foi feita a proposta para o COMUS. Logo em seguida feita a contratação emergencial (?), sem licitação (?) do Instituto Acqua. Não questionamos a qualidade da OSCIP contratada, questionamos a forma e a falta de pesquisa sobre as empresas a virem trabalhar em nossa cidade. Sobre esta, podemos dar uma chegada em Araraquara/SP.
Precisamos de um mínimo de transparência. Quanto custa, quais serviços pagos, quantos profissionais computados neste custo, suas especialidades, carga horária e fixação de forma clara em local público para que o usuário saiba o que está pagando e se está recebendo este serviço.
Só assim a saúde irá bem, com fiscalização do próprio usuário e exigindo o cumprimento do acordado. Será que isso interessa?